quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Pannonhalma !

Não, não, Pannonhalma não é um tipo de vinho, nem uma uva exótica de algum país pouco conhecido ...

Pannonhalma é um lugar fabuloso, uma abadia fundada no ano 1002, que fica encarapitada sobre um penhasco em uma minúscula cidadezinha na região oeste da Hungria. Visitamos esse lugar fantástico em agosto, durante nossa viagem aos países do leste da Europa. 

A abadia de Pannonhalma faz parte da lista dos Patrimônios da Humanidade da UNESCO. Visitamos uma biblioteca lindíssima, com mais de 400.000 volumes, pinturas e esculturas. Visitamos também a igreja, o claustro, os corredores ...

E o que tudo isso tem a ver com vinhos ?

Bem, estou registrando aqui esta história apenas para comentar - mais uma vez ! - como a ambientação e a ocasião podem interferir na nossa avaliação sobre um determinado vinho. Como andei falando com meu querido amigo Heitor esses dias, o ato de beber vinho é uma experiência essencialmente sensorial. O clima, o local, o humor, a companhia, a atmosfera podem, sim, afetar nossa percepção. Um vinho normal, em outras circunstâncias, pode se transformar em uma bebida especial, em circunstâncias favoráveis.

Acho que isso nos aconteceu, a Tereza e a mim, em Pannonhalma. Almoçamos no belíssimo restaurante envidraçado, aos pés da abadia. De um lado, a vista, lá do alto, da cidadezinha e das planícies que a cercam. De outro, toda a imponência do prédio da abadia, impregnado de mil anos de História.

O vinho foi um pinot noir chamado Apátsági, de 2007, produzido lá mesmo, na abadia de Pannonhalma. Pareceu-nos delicioso, naquele momento ... Será que era, mesmo, tão bom ? Pouco importa : nossa memória afetiva guardará para sempre o encanto daquele momento.

Pra finalizar, uma tacinha de Tokay acompanhou a sobremesa -afinal, ainda estávamos na Hungria, berço desse vinho doce encantador.

2 comentários:

Unknown disse...

Pela cara de satisfação da Teresa, o vinho, junto com uma fartíssima refeição, estava com certeza, ótimo !!!

Nivaldo Sanches disse...

Você está errado, Paschoal, a Tereza estava chateadíssima nesse dia. Ela estava viajando, comendo e bebendo - em suma, tudo o que ela detesta fazer !!!!

Abraços !

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